Imóvel foi construído por meio do programa 'Minha Casa, Minha Vida'. Caixa Econômica diz que moradora fez ampliação da casa sem autorização.
Uma
“mina d’água” apareceu no quarto de uma casa no Residencial Leblon, na região
leste de Anápolis,
a 55 km de Goiânia. De acordo com a moradora, a dona de casa Maria Gilma de
Carvalho, 67 anos, o problema começou há cerca de dois meses. Por conta disso,
a obra que a família realizava no cômodo precisou ser paralisada.
As
casas do Residencial Leblon foram construídas por meio do programa “Minha Casa,
Minha Vida”, do governo federal, sob responsabilidade da Caixa Econômica
Federal (CEF). Fotos tiradas pela família de Maria Gilma mostram que a água da
“mina” invade a casa inteira. “Além de molhar os móveis, a umidade gera
infiltrações e mofo”, relatou a dona do imóvel.
A filha da dona de casa, a auxiliar de escritório Viviane de Carvalho Silva, 36 anos, disse ao G1 que a família não quer ser ressarcida pelo banco, apenas quer saber sobre os riscos. "Se tem água no quarto e a frente da casa, isso pode significar que todo o solo está encharcado. Temos medo que tudo acabe desabando aqui", afirmou.
A filha da dona de casa, a auxiliar de escritório Viviane de Carvalho Silva, 36 anos, disse ao G1 que a família não quer ser ressarcida pelo banco, apenas quer saber sobre os riscos. "Se tem água no quarto e a frente da casa, isso pode significar que todo o solo está encharcado. Temos medo que tudo acabe desabando aqui", afirmou.
Viviane
informou que uma engenheira foi enviada pelo banco ao local na última
sexta-feira (14), mas que nada foi feito. "Queremos ter certeza de que não
estamos correndo riscos. Realmente admito que fiz uma ampliação sem a liberação
da Caixa, mas o fato de todo o solo estar minando água não tem nada a ver com a
obra", garantiu a auxiliar de escritório.
E a situação não é incomum no residencial. Outros moradores reclamam que a umidade fez o solo ceder na frente de algumas casas, provocou rachadura nos muros e nas paredes das casas.
E a situação não é incomum no residencial. Outros moradores reclamam que a umidade fez o solo ceder na frente de algumas casas, provocou rachadura nos muros e nas paredes das casas.
Procurada,
a CEF informou que a dona da casa em que a “mina” apareceu fez alterações na
planta original e as infiltrações ocorrem exatamente na área ampliada. Além
disso, os trabalhos não foram acompanhados por um profissional competente da
entidade, a obra não foi aprovada pela prefeitura e não foi autorizada pelo
banco.
Com
isso, segundo a CEF, a responsabilidade sobre os danos sofridos é do
proprietário do imóvel. Já sobre os demais casos, como buracos nas frentes das
casas, o banco informou que vai acionar a construtora responsável para que os
reparos sejam efetuados.
Maria Gilma mostra 'mina' que apareceu
no quarto da casa (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
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