Briga ocorreu devido a um falha no sistema do plano de saúde da vítima. Pediatra nega acusações; mãe registrou queixa em delegacia de Goiânia.
Uma
mulher, acusa o pediatra Gustavo Rassi Nader, dono do Pronto Socorro Infantil,
em Goiânia, de
agredi-la dentro da unidade
na tarde de segunda-feira (5). Segundo a polícia, a
vítima disse que não conseguiu internar o filho, que tem 12 anos e que estava
com suspeita de dengue, devido a um problema no sistema do plano de saúde. Ela
tentou resolver o problema pelo telefone e afirma que o médico lhe bateu por
achar que ela estava fazendo um escândalo no hospital. À polícia, Nader negou
as acusações.
A
vítima não quis se identificar. O marido dela, o comerciante Edinaldo Antônio
da Silveira, revelou ao G1
que falava com a esposa ao telefone quando o fato ocorreu. "Meu filho já
tinha passado pela médica que o consultou e indicou a internação. O site do
plano de saúde estava fora do ar e eles vieram com um termo para que minha
mulher assinasse e se comprometesse a pagar os custos do tratamento caso o
plano não o fizesse. Ela não assinou e eles não atenderam", disse Edinaldo.
O G1 também entrou em
contato com o médico Gustavo Rassi Nader, mas a secretária informou que ele
prefere não comentar o assunto.
O comerciante conta que chegou a unidade minutos depois e que o médico tratou sua esposa com "arrogância" e que como ela não saiu, pegou-a pelo braço e a arrastou para fora. "Esqueceram o atendimento da criança, se preocuparam apenas com o financeiro. Se o plano já havia liberado a consulta, a internação teria que ser apenas uma questão burocrática", lamenta.
O garoto foi levado para um outro hospital, onde foi diagnosticado com uma infecção intestinal, que ocasionou em desidratação. Segundo o pai, o outro médico alegou que não era necessário uma internação e recomendou que ele fosse tratado em casa.
O comerciante conta que chegou a unidade minutos depois e que o médico tratou sua esposa com "arrogância" e que como ela não saiu, pegou-a pelo braço e a arrastou para fora. "Esqueceram o atendimento da criança, se preocuparam apenas com o financeiro. Se o plano já havia liberado a consulta, a internação teria que ser apenas uma questão burocrática", lamenta.
O garoto foi levado para um outro hospital, onde foi diagnosticado com uma infecção intestinal, que ocasionou em desidratação. Segundo o pai, o outro médico alegou que não era necessário uma internação e recomendou que ele fosse tratado em casa.
Confusão
Após a confusão no hospital, a mulher chamou a polícia e foi levada, junto com Nader, para o 1º Distrito Policial (DP) de Goiânia, no Setor Central, onde registrou ocorrência por vias de fato e injúria. Responsável pelo caso, a delegada adjunta Mila Vilela Junqueira disse que os envolvidos foram ouvidos e liberados em seguida.
Após a confusão no hospital, a mulher chamou a polícia e foi levada, junto com Nader, para o 1º Distrito Policial (DP) de Goiânia, no Setor Central, onde registrou ocorrência por vias de fato e injúria. Responsável pelo caso, a delegada adjunta Mila Vilela Junqueira disse que os envolvidos foram ouvidos e liberados em seguida.
"A
mulher disse que já tinha até recebido a guia de internação após seu filho ter
sido examinado por um médico. Só que não foi possível fazer o procedimento
devido a uma falha no plano de saúde e acusou o médico de agredi-la porque
estaria falando muito alto dentro do hospital. Já o médico negou que bateu na
mulher. Como ela estava atrapalhando as outras consultas, ela pediu que ela se
retirasse do local", afirma Mila ao G1.
Mila
explicou que o hospital possui circuito interno de segurança e que o médico se
comprometeu a fornecer as gravações para ajudar na apuração dos fatos. A
delegada espera também ouvir algumas testemunhas para finalizar o caso.
Fonte
e foto: G1 - Goiás
Edição:
Nova Glória News
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