Ele foi punido pela morte de uma paciente durante lipoaspiração em Goiás. Profissional atuou como cirurgião plástico, mas é especialista em ortopedia.
Médico é responsável pela morte de Elaine em Goiás (Foto:
Reprodução/ TV Anhanguera)
O
boliviano Pastor Contreras Zambrana, de 59 anos, não pode mais atuar como
médico no Brasil. O Conselho Federal de Medicina manteve a decisão tomada pelo
Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) e determinou a “cassação do
exercício profissional” no último dia 13.
Ele é acusado de ser o responsável
pela morte de uma paciente durante cirurgia de lipoaspiração em Palmeiras de
Goiás, em 2008. Ex-proprietário
de uma clínica no município do interior goiano, Zambrana é especialista em
ortopedia e traumatologia. Entretanto, atuou na cidade como cirurgião plástico.
O G1 tentou contato com
Zambrana, mas ele não foi localizado até a publicação desta reportagem.
A
decisão do Conselho Federal de Medicina concluiu que o médico infringiu os
artigos 1º, 17, 18, 21 e 32 do Código de Ética Médica. Assim, conforme a
resolução do conselho, ele causou dano ao paciente por “ação ou omissão,
caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência”. Além disso,
infringiu as normas sanitárias do CFM e do Cremego.
Cirurgia
A dona de casa Elaine Paula de Souza, de 28 anos, morreu em dezembro de 2008, logo após receber uma anestesia em uma cirurgia de lipoaspiração. Dez dias depois do procedimento, a prisão preventiva foi decretada pela Justiça e Zambrana foi detido.
Segundo a polícia, na época do caso, o médico disse em depoimento que fez um curso de cirurgia plástica de 30 dias em São Paulo e que fazia trimestralmente uma atualização por DVD. Ainda de acordo com a polícia, sobre o caso de Elaine, Zambrana afirmou que aplicou a anestesia antes da cirurgia conforme o procedimento padrão.
O
médico também foi indiciado por desacato. Conforme o inquérito, ele descumpriu
uma ordem da Vigilância Sanitária, que havia interditado o centro cirúrgico do
hospital onde ele operava.
O
Cremego informou ao G1
que, após a divulgação do caso, cerca de cinco mulheres procuraram a
instituição para denunciar que tiveram sequelas após procedimentos feitos pelo
boliviano. O conselho, contudo, disse que não pode passar informações sobre o
andamento destes processos.
Fonte
e foto: G1 - Goiás
Edição:
Nova Glória News
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