Ele tem entre 24 e 30 anos, 1,85 metro, cor parda e olhos escuros. Delegado que investiga caso crê que assessora parlamentar foi executada.
Retrato falado do suspeito de matar a assessora parlamentar (Foto:
Divulgação/Polícia Civil)
A
Polícia Civil divulgou, na manhã desta quinta-feira (27), o retrato falado do
suspeito de matar a assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte, de 27 anos,
na porta de uma lanchonete do Setor Bela Vista, em Goiânia. Além de
testemunhas, vídeos de câmeras de segurança ajudaram na descrição do rapaz e
indicam que ele seguiu a vítima em uma motocicleta desde a casa dela, no Setor
Bueno, bairro vizinho ao do local do crime.
"Com
base nisso, agora nós acreditamos que se trata de uma execução, mas ainda não
descartamos nenhuma possibilidade", afirmou o delegado responsável pelo
caso, Tiago Damasceno, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios
(DIH).
O
suspeito, conforme o delegado, é um homem com idade entre 24 e 30 anos, de 1,85
metro, de cor parda, tem olhos escuros e "arregalados", voz grossa e
sem sotaque. No momento do crime, ele vestia uma camiseta verde, calça jeans e
estava de capacete com a viseira aberta.
O
delegado informou ainda que o rapaz agiu sozinho. "Ele dirigia a moto que
seguiu a vitima e foi quem atirou. Nós temos alguns suspeitos, mas não podemos
dar mais informações".
Os
policiais fazem buscas pelo suspeito. Segundo Damasceno, sete pessoas foram
interrogadas pela Polícia Civil.
Crime
Ana Maria morreu ao levar um tiro durante uma suposta tentativa de assalto em frente a uma lanchonete na noite de sexta-feira (14), no Setor Bela Vista. Formada em direito, Ana Maria trabalhava como assessora parlamentar do deputado estadual Hélio de Sousa (DEM). De acordo com a Polícia Militar, ela estava na companhia do noivo e de uma amiga em frente ao local quando, por volta das 23h30, um homem deu voz de assalto.
Ana Maria morreu ao levar um tiro durante uma suposta tentativa de assalto em frente a uma lanchonete na noite de sexta-feira (14), no Setor Bela Vista. Formada em direito, Ana Maria trabalhava como assessora parlamentar do deputado estadual Hélio de Sousa (DEM). De acordo com a Polícia Militar, ela estava na companhia do noivo e de uma amiga em frente ao local quando, por volta das 23h30, um homem deu voz de assalto.
O
noivo e a amiga entregaram os celulares, mas a vítima disse ao assaltante que
não estava com o aparelho dela. Em seguida, o homem atirou contra a jovem,
atingindo-a no tórax. Ela morreu ainda no local.
Até
a análise das câmeras de segurança, a principal linha de investigação era o
latrocínio, que é roubo seguido de morte. Porém, como o criminoso fugiu sem
levar nada, a polícia não descartou outras hipóteses.
Ana Maria foi assassinada em frente a lanchonete em Goiânia (Foto:
Reprodução/ TV Anhanguera) Depoimentos
No último dia 17, o noivo da vítima prestou depoimento à polícia. Alegando estar abalado, ele não conversou com a imprensa, mas disse ao pai da vítima que a arma do criminoso falhou duas vezes antes de Ana Maria ser atingida. Até então, a polícia acreditava que a revólver tinha falhado apenas uma vez.
Pai
da jovem, o promotor de Justiça aposentado Uigvan Pereira Duarte relatou que o
noivo da filha contou com detalhes como tudo ocorreu. "Chegou esse rapaz
que desceu de uma moto e falou para eles: ‘cadê o celular de vocês?’ Ele [o
noivo] estava com o celular e a carteira em cima da mesa, a colega da Ana Maria
também. Mostraram o celular e tudo e [o assaltante] procurou para a Ana Maria:
‘e o seu celular?’. Ela com a boca cheia, porque estava comendo sanduíche
falou: ‘eu não tenho celular’. Ele atirou nela", afirmou.
Segundo
o noivo, o revólver falhou duas vezes. "Ele olhou no revólver e
voltou a atirar bem no coração dela. Ela já encostou na cadeira e o namorado
acudindo, mas ela já estava falecendo. Não teve como”, complementou o Uigvan,
que já foi policial e hoje responde pela chefia de gabinete da prefeitura de
Goianésia.
Uma
testemunha da morte da assessora, ouvida pela TV Anhanguera e que não quis se
identificar, disse acreditar que a vítima foi mesmo executada. “Eu tenho
certeza que ele não queria roubar. Se ele quisesse roubar, tinha colocado todo
mundo para dentro, roubado o caixa, a sanduicheria, todos, e ia embora com
tudo. Ele veio para matar ela", relatou.
Suspeito seguiu Ana Maria desde a casa
dela, no Setor Bueno (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Edição:
Nova Glória News
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