Emivaldo Brayan, 4 anos, está desaparecido há quase um mês. Polícia de Indiara aguarda laudo de perícia para dar andamento ao inquérito.
Quase
um mês após o desaparecimento do menino Emivaldo Brayan, de 4 anos, em Indiara,
na região sul do estado, a família continua sem respostas sobre o paradeiro da
criança. Nesta quarta-feira (2), a mãe, o padrasto, a irmã e os avós do menino
passaram por uma análise psicológica em Goiânia, a pedido
da Polícia Civil. “Eu penso que ele vai voltar para que eu possa levá-lo na
escola, mas ninguém fala ou tem pista de nada”, lamentou a mãe, a dona de casa
Silmara Borges da Silva.
O
garoto foi visto pela última vez na noite do dia 4 de março, enquanto dormia na
casa onde mora com a família. O
sumiço de Emivaldo foi notado na manhã do último dia 5 pela irmã do menino,
de 6 anos, que dormia no mesmo quarto que ele. A garota fez aniversário no último
dia 26, mas explica os motivos de não ter tido uma festa. “Foi porque meu irmão
não apareceu ainda”, disse a criança.
O
padrasto do menino, o motorista Luiz Paulo da Costa Batista, afirma que o
sofrimento por falta de informações sobre o paradeiro do enteado aumenta a cada
dia. “A gente fica só angustiado, pois já vai fazer um mês e a gente continua
sem notícia nem nada”, afirmou.
Além
da dor do desaparecimento, a mãe e o padrasto lamentam as suspeitas sobre eles.
“Eu não estou importando pelo que o povo está dizendo. Na hora em que meu filho
aparecer, aí vou ver o que eu faço. Principalmente em relação aos meus
parentes, pois eles deveriam estar do meu lado e todos viraram as costas”,
lamentou Silmara.
Investigação
A Polícia Civil ainda aguarda o resultado de uma perícia detalhada na casa para dar andamento no inquérito. O primeiro exame não tinha encontrado nenhum vestígio de crime. Como ainda não existe indício que possa revelar o que aconteceu naquela noite, o delegado de Indiara, Queops Barreto, pediu que a família passasse pela avaliação psicológica na capital.
A Polícia Civil ainda aguarda o resultado de uma perícia detalhada na casa para dar andamento no inquérito. O primeiro exame não tinha encontrado nenhum vestígio de crime. Como ainda não existe indício que possa revelar o que aconteceu naquela noite, o delegado de Indiara, Queops Barreto, pediu que a família passasse pela avaliação psicológica na capital.
Emivaldo Brayan, de 4 anos, está desaparecido há quase um mês (Foto:
Reprodução/ TV Anhanguera)
Para
o delegado já é possível afirmar que o menino foi levado por alguém. "Ele
não sumiu sozinho de casa, levaram ele", afirmou Queops ao G1.
O
médico responsável pelo exame explica que o procedimento pode ajudar a polícia
a identificar ou até mesmo descartar alguma suspeita. “Cada indivíduo tem uma
relação diferente. Ainda é muito cedo para nós associarmos o comportamento dos
pais em estar mais passivos, digamos assim, com uma relação de frieza, de não
ter sentimento. E isso pode ser esperado quando uma pessoa passa por uma
situação de crise”, explicou o psicólogo forense Leonardo Faria.
O
laudo psicológico fica pronto em uma semana, mas o psicólogo pode pedir um novo
encontro com a família, se achar necessário.
Mistério
A única coisa que a família sentiu falta após o desaparecimento do menino foi de um dos controles que abrem o portão da casa. Uma porta também estava aberta. "Amanheceu o dia, eu não esperava ter essa noticia: “’Mãe, o Emivaldo não está na cama’. Falei, se ele não estiver na cama, ou está no sofá deitado lá, ou está brincando com o cachorrinho. Fui ao quarto, procurei na sala, dentro dos guarda-roupas, procurei em tudo e não achei", conta a mãe do garoto.
A única coisa que a família sentiu falta após o desaparecimento do menino foi de um dos controles que abrem o portão da casa. Uma porta também estava aberta. "Amanheceu o dia, eu não esperava ter essa noticia: “’Mãe, o Emivaldo não está na cama’. Falei, se ele não estiver na cama, ou está no sofá deitado lá, ou está brincando com o cachorrinho. Fui ao quarto, procurei na sala, dentro dos guarda-roupas, procurei em tudo e não achei", conta a mãe do garoto.
O
Corpo de Bombeiros trabalhou durante três dias até suspender as buscas no dia 7
de março. Segundo a corporação, uma área de pelo menos cinco alqueires próximo
à casa onde a criança mora com a família já havia sido vistoriada e novos
trabalhos dependiam da atuação da Polícia Civil.
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