Família diz que idosa morreu após médica negar atendimento, em Goiás

Segundo filha, paciente esperou 40 minutos por socorro em hospital.  Polícia Civil investiga de houve omissão e a causa da morte, em Goiânia.

A família da aposentada Isaltina Leite da Cunha, de 75 anos, denuncia que a idosa morreu na noite de quinta-feira (27) por falta de atendimento no Hospital São Judas Tadeu do Parque Anhanguera, em Goiânia. A mulher, que sofria com pneumonia, estava tendo convulsões quando foi encaminhada para a unidade de saúde. Filha da aposentada, Luci da Silva Alves afirma que a médica plantonista não quis prestar socorro: “Coloquei a mão no ombro dela e disse: ‘Doutora, por favor, socorre a minha mãe, ela está morrendo’. Ela disse, tira a mão de mim, você está me agredindo. Eu falei que estava apenas pedindo socorro. Então, ela disse: ‘Agora que eu não vou mesmo’”.

Luci relata que a mãe ficou na unidade por mais de 40 minutos sem atedimento. A filha da vítima disse ainda que a mesma profissional que negou socorro atendeu a mãe na quarta-feira (26), por isso sabia que ela era médica.

A direção do hospital não quis comentar a caso. A médica plantonista não atendeu às ligações até a publicação desta reportagem.

Segundo a certidão de óbito entregue aos familiares, a causa da morte foi insuficiência cardíaca. O documento estava por outro médico que assumiu o plantão, já que a profissional que teria negado o atendimento foi embora do hospital alegando estar passando mal.

Indignados com a situação, os familiares de Isaltina registraram o caso na Polícia Civil, que vai investigar a denúncia. “Nós elaboramos um boletim de ocorrência para apurar a omissão desta médica e a causa da morte. Tudo isso será apurado no inquérito policial”, explicou o delegado Antonio Arivaldo Pinto.

Fonte e foto: G1 - Goiás

Edição: Nova Glória News

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