A
repórter Jane Evangelista,
da rádio Imprensa de Anápolis, acompanhou um caso de abandono de um idoso, de
59 anos, em Anápolis, a 55
quilômetros de Goiânia.
Em um relato publicado pela repórter em seu perfil no Facebook, ela conta que o
senhor Francisco Inocêncio
vive sozinho em total abandono. Uma denúncia levou a Polícia Civil até a
residência do senhor.De acordo com o delegado Manoel Vanderic, do 6º Distrito Policial e Anápolis, assim que recebeu a denúncia ele e sua equipe foram até a casa do idoso e o encontraram em total abandono. O delegado tentou convencer o senhor para ir ao hospital, mas ele se negou.
Vendo que a situação do homem era de risco, o delegado autorizou que ele fosse dopado. Assim que o medicamento fez efeito, de acordo com o delegado, o senhor Francisco foi encaminhado para o hospital. O delegado assinou um termo autorizando a amputação da perna do homem.
Na quinta-feira, assim que ele acordou, o homem disse que não faria a amputação da perna e que gostaria de voltar para casa. O hospital ligou para o delegado informando que levariam o senhor de volta, pois ele não aceitou fazer a cirurgia.
"Vamos procurar o Ministério Público para que esse senhor tenha essa perna amputada", disse o delegado ao MAIS GOIÁS. A situAção dele é crítica e se não for feito a amputação ele irá morrer. Por isso vamos entrar com esse pedido no MP", completou.
"Esse
é o Sr. Francisco Inocêncio vive sozinho e tem diabetes. Uma denúncia de
abandono chegou até a Delegacia do Idoso de Anápolis. Na última quarta-feira, o
delegado Manoel Vanderic, do 6º DP, foi até o local e ao chegar deparou o homem
com um quadro critíco.
Ao ver a situação do idoso, o delegado conseguiu encaminhá-lo para o Hospital de Urgencias de Anápolis. Lá ele deixou um documento assinado autorizando a amputação do membro comprometido.
Tudo arrumado para cirurgia, mas o paciente recusou o tratamento. Os médicos entenderam que ele era capaz de responder por si e ligaram para o delegado informando da decisão de não fazer a cirurgia e que o senhor queria ir embora. O delegado disse que não buscaria o senhor Francisco porque ele necessitava de tratamento. Como não tinha outra opção, o próprio hospital levou o paciente em uma ambulância e o deixou em casa.
Começava a luta do delegado Manoel Vanderic em busca de tratamento para o senhor Francisco. Na manhã de hoje eu acompanhei o delegado até a casa do senhor Francisco para tentar fazer um curativo em sua perna. O delegado me pediu ajuda para fazer o curativo. Eu fui enfermeira por seis anos e disse que não teria dificuldades. Mas quando chegamos ao local, o mau cheiro era tremendo. Respirei fundo e comecei a troca do curativo que veio do hospital. No momento em que tirei as ataduras os bichor começaram a cair no chão. Depois que retirei todas as larvas eu lavei sua perna com água e fiz o curativo.
Esse senhor está em casa sozinho, com a perna apodrecida e sem tratamento médico".
Ao ver a situação do idoso, o delegado conseguiu encaminhá-lo para o Hospital de Urgencias de Anápolis. Lá ele deixou um documento assinado autorizando a amputação do membro comprometido.
Tudo arrumado para cirurgia, mas o paciente recusou o tratamento. Os médicos entenderam que ele era capaz de responder por si e ligaram para o delegado informando da decisão de não fazer a cirurgia e que o senhor queria ir embora. O delegado disse que não buscaria o senhor Francisco porque ele necessitava de tratamento. Como não tinha outra opção, o próprio hospital levou o paciente em uma ambulância e o deixou em casa.
Começava a luta do delegado Manoel Vanderic em busca de tratamento para o senhor Francisco. Na manhã de hoje eu acompanhei o delegado até a casa do senhor Francisco para tentar fazer um curativo em sua perna. O delegado me pediu ajuda para fazer o curativo. Eu fui enfermeira por seis anos e disse que não teria dificuldades. Mas quando chegamos ao local, o mau cheiro era tremendo. Respirei fundo e comecei a troca do curativo que veio do hospital. No momento em que tirei as ataduras os bichor começaram a cair no chão. Depois que retirei todas as larvas eu lavei sua perna com água e fiz o curativo.
Esse senhor está em casa sozinho, com a perna apodrecida e sem tratamento médico".
Fonte
e foto: E Mais Goiás
Edição:
Nova Glória News
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