Apaixonados por Fusca gastam até R$ 30 mil para modernizar veículos

Written By Unknown on domingo, 22 de junho de 2014 | 09:43

Publicitário de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, investiu em itens esportivos. Donos comemoram dia mundial dedicado ao carro, famoso há sete décadas.

Neste domingo (22) é comemorado o Dia Mundial do Fusca, carro que faz sucesso no mundo inteiro há sete décadas. No Brasil, os primeiros modelos começaram a ser produzidos pela Volkswagen na década de 1950 e muitos circulam pelas ruas até os dias atuais. Em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, apaixonados pelo modelo resistem às inovações dos veículos modernos e investem cada vez mais nas suas “raridades”. O publicitário Conrado Filho conta que gastou R$ 30 mil para reformar seu carro, ano 1968.

“Ele é muito bem cuidado e tem uma garagem exclusiva. Em casa todo mundo gosta de andar nele”, destacou. Após a reforma, o veículo conta com pintura vermelha especial, para-choques cromados e rodas aro 18. Além disso, conta com itens esportivos no câmbio e volante, banco de couro branco e até vidros elétricos.

Conrado lamenta apenas a falta de ar condicionado. “Na época do calor fica um pouco complicado andar com ele, mas quando chegam os dias mais frios fica bacana”, diz.

O publicitário conta que o primeiro Fusca da família foi comprado em 1964, pelo pai dele, que levava ele e todos os sete irmãos. “Íamos para a fazenda, todo mundo junto, nem sei como cabia, então minha paixão vem desde essa época”, relatou o publicitário.

E a engenheira agrônoma Cristiane Loiola, que tem um Fusca ano 1979, também compartilha do amor pelo modelo. Ela conta que o veículo tem algumas peças adaptadas, como o motor 1.6, mas ressalta que a maioria é original. Para evitar transtornos, ela carrega um kit de ferramentas. “Um dia a gente parou na principal rua da cidade, virou um congestionamento, aí um rapaz veio e me ajudou a empurrar ele. Outra vez ele pegou fogo comigo, fiquei desesperada”, relata.

Apesar dos transtornos, ela afirma que não tem coragem de se desfazer do companheiro, apelidado de “Beterraba”. “Tem vez que eu falo que não quero mais, que dá muito trabalho, mas quando eu vejo ele limpinho, o pessoal elogiando, aí o amor fala mais alto. Eu amo Fusca”, diz.