Família estranhou porque o feto não foi retirado e denuncia negligência. A pedido da delegada, corpo foi exumado, em Caldas Novas, GO.
A
Polícia Civil investiga se a gestante Ortenísia da Costa Dias, 28 anos, que
morreu após passar três dias internada na Maternidade Municipal Amor Esperança,
em Caldas Novas,
no sul do estado, foi enterrada com o bebê ainda vivo.
Segundo a investigação,
a mulher não passou por uma cesariana para a retirada do feto, procedimento
padrão nestes casos, e o corpo não foi encaminhado para o Instituto Médico
Legal (IML). Além disso, foi lavrada apenas a certidão de óbito da mãe.
O caso foi denunciado à polícia pelos familiares de Ortenísia, que acharam estranho o fato da mãe ter sido enterrada com o feto ainda na barriga e acreditam que houve falhas no atendimento médico, que poderiam ter resultado na morte do bebê. A pedido da delegada que investiga o caso, Sabrina Leles, o corpo foi exumado no domingo (27).
O caso foi denunciado à polícia pelos familiares de Ortenísia, que acharam estranho o fato da mãe ter sido enterrada com o feto ainda na barriga e acreditam que houve falhas no atendimento médico, que poderiam ter resultado na morte do bebê. A pedido da delegada que investiga o caso, Sabrina Leles, o corpo foi exumado no domingo (27).
Ortenísia
estava de oito meses de gestação quando teria sofrido um infarto. Ela foi
levada para o hospital no último dia 7 deste mês e permaneceu três dias
hospitalizada. No último dia 10, a gestante não resistiu e morreu. A mulher era
casada e deixou três filhos. “Estamos dispostos à busca da justiça e da
responsabilização dos culpados”, disse o advogado que representa a família,
Egonn Victor.
Procurada,
a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Caldas Novas informou que a
Secretaria de Saúde do município vai convocar os profissionais envolvidos no
atendimento para verificar se havia possibilidade do feto ter sido salvo com
vida.
Para o advogado Egonn Victor, o hospital cometeu duas falhas graves. "Eles não fizeram o procedimento para tentar salvar a criança, que era a cesariana. Além disso, mesmo que o feto já estivesse morto, eles deveriam ter feito o encaminhamento para registro do bebê como natimorto e expedição da certidão de óbito. Eram dois seres humanos diferentes e não podiam ter sido enterrados juntos", explicou o advogado ao G1.
Para o advogado Egonn Victor, o hospital cometeu duas falhas graves. "Eles não fizeram o procedimento para tentar salvar a criança, que era a cesariana. Além disso, mesmo que o feto já estivesse morto, eles deveriam ter feito o encaminhamento para registro do bebê como natimorto e expedição da certidão de óbito. Eram dois seres humanos diferentes e não podiam ter sido enterrados juntos", explicou o advogado ao G1.
Exumação
Após denúncias dos familiares da gestante, a delegada Sabrina Leles pediu a exumação do corpo para esclarecer o momento da morte do feto. “A família ficou na dúvida quanto à causa da morte da mãe e se o óbito do bebê aconteceu antes ou depois. Como isso não foi respondido por meio de um exame cadavérico, já que não foi solicitada a presença do IML no local, nós tivemos a necessidade dessa exumação para os exames”, explicou.
Após denúncias dos familiares da gestante, a delegada Sabrina Leles pediu a exumação do corpo para esclarecer o momento da morte do feto. “A família ficou na dúvida quanto à causa da morte da mãe e se o óbito do bebê aconteceu antes ou depois. Como isso não foi respondido por meio de um exame cadavérico, já que não foi solicitada a presença do IML no local, nós tivemos a necessidade dessa exumação para os exames”, explicou.
A
exumação do corpo foi realizada no domingo pela Polícia Técnico-Científica e
acompanhada por familiares e amigos. Segundo o médico legista Gláucio Madeira,
a previsão é de que os primeiros resultados sejam divulgados em dez dias. “O
que se procura saber é qual a causa da morte da mãe, do feto e se a morte do
bebê aconteceu antes ou depois da mãe”, disse.
Segundo
a delegada, os profissionais responsáveis pelo atendimento à mulher serão
convocados para esclarecimentos. “Através da oitiva, nós chegaremos a forma com
que essa senhora foi atendida, os procedimentos médicos que foram adotados,
para que a gente possa identificar se houve, ou não, negligência”, ressaltou
Sabrina.
Familiares
e amigos acompanharam a exumação do corpo de Ortenísia (Foto: Reprodução/TV
Anhanguera)
Fonte
e foto: G1 - Goiás
Edição:
Nova Glória News
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