Aposentada por invalidez, Daniela de Sá tem 30 anos e nasceu em Goiânia. Ela diz que o pai é engenheiro civil: 'Quero conhecer minha história'.
Daniele de Sá sonha em conhecer o pai (Foto: Arquivo
Pessoal)
A
policial militar aposentada Daniele de Sá, de 30 anos, está em busca de
realizar um sonho: encontrar seu pai. A goiana conta que o desejo de conhecê-lo
surgiu após quase morrer em um acidente de motocicleta, ocorrido em 2007, que a
deixou com dificuldade para falar e andar até hoje. “O acidente fez nascer em
mim essa vontade. Passei a querer conhecer a minha história, pois me sinto
incompleta. Quero dar um abraço nele”, afirma.
Natural
de Goiânia,
Daniele começou a procurar o pai em 2009, dois anos após o acidente, quando
recuperou completamente a memória. As sequelas do acidente a obrigaram a se
aposentar, pois não tem mais condições de trabalhar como policial. Atualmente,
ela faz fisioterapia para tentar voltar a se locomover normalmente. Mas, apesar
dos desafios, não desistiu de encontrar o pai.
Segundo
Daniele, ela tem poucas informações sobre ele. “Minha mãe disse que apagou da
memória tudo sobre o meu pai porque foi muita dor, uma decepção. Sei que ele se
chama Luiz Fernando da Silva, é engenheiro civil e nasceu em 1954”.
Registrada
apenas com o nome da mãe, Maria Helena de Sá, que ainda mora em Goiânia, a
policial conta que o pai não quis vê-la nos primeiros anos de vida. Quando
tinha cerca de 4 anos, o engenheiro a procurou, mas ele foi expulso da casa.
“Meu avô ficou com raiva de ele ter nos abandonado e mandou meu pai embora, o
ameaçou e ele nunca mais voltou”, conta.
De
acordo com a goiana, que se mudou no início deste ano para Arapongas (PR), ela
buscou o nome do pai em listas telefônicas, na internet e em redes sociais. “O
nome dele é muito comum. Achei vários homônimos, mas nenhum se
compatibilizava”, disse.
A
policial também tentou encontrar o pai no antigo emprego dele. No entanto, a
empresa não existe mais. Ela soube também que Luiz Fernando morava em uma casa
na Rua R-1, no Setor Oeste. Entretanto, ao se dirigir ao local descobriu
que ele havia se mudado.
Daniele
não sabe mais onde procurar pelo pai. “Sei que é quase impossível achá-lo, mas
tenho que tentar. Preciso de ajuda para isso. Quero saber a versão dele do
motivo pelo qual me abandonou. Quero ver se ele se parece comigo. Quero saber a
história dele, se tem família ou se já faleceu”, afirma.
Maria
Helena e Daniele, ainda criança, em Goiânia (Foto: Arquivo Pessoal)
Daniele,
já policial militar, com a mãe, Maria Helena (Foto: Arquivo Pessoal)
Daniele
quando tinha 3 anos (Foto: Arquivo Pessoal)
Fonte
e foto: G1 - Goiás
Edição:
Nova Glória News
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