Vítimas foram mortas a tiros em chácara da família em Inaciolândia, GO. Corpos foram enterrados nesta sexta-feira; família pede justiça.
O
vereador diz que o filho tinha uma relação muito próxima com ele e não relatou
nada estranho antes de ser morto. “Qualquer problema que ele [Wanderson] tinha,
me contava. Ele ia à minha casa todos os dias, mas recentemente não me falou
nada”, relatou o parlamentar.
A
família tenta entender o que aconteceu e espera que os culpados sejam identificados
e punidos. Emocionada, a conselheira tutelar Janaína Gonçalves da Silva pede
que as mortes do marido e do filho sejam esclarecidas rapidamente pela polícia.
“Queremos justiça”, ressaltou.
anaína
relata que a angústia foi muito grande até descobrir que o marido e o filho
estavam mortos. “Eles passaram no meu trabalho e disseram que iriam para a
chácara, mas que não iam demorar. Isso eram 16h40. Mas as horas foram passando,
eu ligava nos telefones e todos estavam fora de área. Me preocupei, pois eles não
eram de fazer isso. Por volta das 20h, meu cunhado foi até a chácara e voltou
dizendo que eles tinham sido assassinados”, relata.
Os
corpos das vítimas foram enterrados na manhã desta segunda-feira (28) no
Cemitério Municipal de Inaciolândia e centenas de moradores acompanharam a
cerimônia. Antes, eles fizeram um cortejo fúnebre pelas ruas da cidade para a
última despedida. “Meu filho era amigo de escola do Zander. Ele era um garoto
excepcional e não merecia ter morrido assim”, lamentou ao G1 o servidor público
João Pessoa Neto, 40 anos.
Wanderson e Zander Silva foram mortos a tiros em chácara (Foto:
Reprodução/TV Anhanguera) Investigação
O crime aconteceu na propriedade que fica a cerca de 13 quilômetros do centro de Inaciolândia. Segundo familiares, pai e filho costumavam ir diariamente ao local para alimentar os animais e cuidar das plantações.
Conforme
a Polícia Civil, os assassinos se esconderam em uma plantação de mandioca para
fazer a abordagem do pai e filho. “Vemos que a lavoura foi aberta, recentemente,
onde ficaram provavelmente duas pessoas. Elas teriam se escondido para
surpreender as vítimas”, explicou a delegada de Quirinópolis Simone Casemiro
Campi, responsável pelo caso.
No
local do crime, a polícia fez uma perícia técnica e encontrou um projétil de
revólver calibre 38 ao lado dos corpos. Segundo a delegada, os dois levaram
tiros na região das costas, o que indica que eles tentaram fugir, mas não
conseguiram se defender. “Temos a convicção de que o alvo era o pai. Como o
filho fazia companhia, foi morto como queima de arquivo, para não reconhecer os
assassinos”, acredita Simone.
Desde
o início da manhã desta sexta-feira, a delegada ouve testemunhas para tentar
esclarecer os assassinatos. Ainda não há informações sobre a motivação do
crime.
Cortejo fúnebre foi realizado nas ruas
da cidade antes de enterro (Foto: João Pessoa Neto/ VC no G1)
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