Pedido foi expedido pela Comarca de Caiapônia; homem segue foragido. Comparsa, já preso, teria o entregado; pais da vítima depuseram à polícia.
Suspeito teria arranhado próprio braço para simular briga (Foto:
Reprodução/TV Anhanguera)
A
Justiça expediu nesta sexta-feira (28) o pedido de prisão temporária do
empresário de 29 anos suspeito de ter simulado um roubo para matar a amante,
uma jovem de 19 anos, em Iporá, a 234 km de
Goiânia. O
delegado Ramon Queiroz Rodriguez da Silva confirmou ao G1 que já está com o
documento em mãos e que a polícia segue fazendo buscas na região para tentar
encontrar o homem, que está foragido.
Ainda
de acordo com o delegado, a decisão foi tomada pela Comarca de Caiapônia, pois
o juiz de Iporá está de férias. Ele afirma que, por enquanto, ainda não há
pistas de onde o suspeito está. Até agora, a polícia ouviu somente os pais da
vítima. "O que eles nos disseram é que os dois brigavam muito",
revelou Rodriguez da Silva.
O
crime ocorreu madrugada da última segunda-feira (24). A polícia acredita
que o empresário, com a ajuda de um auxiliar de serviços gerais de 30 anos, já
preso, matou a jovem para esconder a traição. O comparsa o teria entregado.
Apesar
de morar com a vítima há três anos, ele era casado. Segundo a polícia, o
suspeito tinha família na cidade de Alvorada do Norte, no leste de Goiás e não
no Mato Grosso, como havia sido dito anteriormente. Os parentes ainda não foram
contatados pelo delegado.
Simulação
A jovem foi morta na casa onde morava, no Setor Jardim Arco Íris. Naquele dia, o empresário disse à polícia que a residência havia sido invadida por homens encapuzados que fizeram o casal refém por cerca de 1 hora. O homem relatou ainda que os supostos assaltantes taparam o nariz da jovem e que ela foi morta asfixiada.
A jovem foi morta na casa onde morava, no Setor Jardim Arco Íris. Naquele dia, o empresário disse à polícia que a residência havia sido invadida por homens encapuzados que fizeram o casal refém por cerca de 1 hora. O homem relatou ainda que os supostos assaltantes taparam o nariz da jovem e que ela foi morta asfixiada.
A
defesa do suspeito nega envolvimento dele no crime. Porém, após as
investigações, a polícia desconfiou da versão do amante. Segundo a Polícia
Civil, as cordas que prendiam o empresário estavam frouxas e não pareciam ter
sido amarradas com a força necessária para imobilizá-lo. Além disso, a casa não
apresentava sinais de arrombamento.
Segundo polícia, homem e comparsa mataram a mulher (Foto:
Reprodução/TV Anhanguera)
O
exame de corpo de delito do homem também constatou que ele tinha ferimentos no
braço que indicavam luta corporal, mas os cortes na pele teriam sido provocados
intencionalmente para reforçar a condição dele como vítima.
Ainda
de acordo com as investigações, o empresário recebeu ajuda do auxiliar de
serviços gerais para sufocar e matar a amante e, em seguida, amarrar-se a uma
cama. Câmeras de segurança registraram o momento em que o suspeito, com pés e
as mãos atados, foi ajudado por policiais militares a se soltar.
O
auxiliar de serviços gerais fugiu na caminhonete do empresário para sugerir que
o veículo foi roubado. Em busca do veículo, os policiais analisaram as câmeras
de segurança de um posto de combustíveis e identificaram que o auxiliar de
serviços gerais parou no local para abastecer o veículo. Com a identidade do
homem em mãos, eles o encontraram e prenderam em casa, também em Iporá.
Fonte
e foto: G1 - Goiás
Edição:
Nova Glória News
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