Ele foi condenado por uma série de assassinatos cometidos em 1966. Exames de DNA negativos provariam inocência de Iwao Hakamada.
Foto de arquivo de 20 de maio de 2013 mostra Hideko
Hakamada segurando foto do irmão, o boxeador Iwao Hakamada, o condenado à morte
mais velho do mundo. (Foto: Kazuhiro Nogi/AFP)
O
tribunal de Shizuoka, no sudeste do Japão,
decidiu nesta quinta-feira (27) realizar um novo julgamento de Iwao Hakamada, o
homem mais velho condenado à morte no planeta, por vários assassinatos
cometidos em 1966.
Surgiram
dúvidas no âmbito judicial sobre a culpabilidade de Iwao Hakamada, atualmente
com 78 anos. "O tribunal suspendeu a pena capital a que foi condenado este
homem", assinalou um funcionário do judiciário.
Detido
em 1966 e condenado ao enforcamento dois anos mais tarde, Hakamada permaneceu
no corredor da morte durante quase meio século.
Funcionário
de uma fábrica processadora de soja e ex-boxeador profissional, Hakamada teria
assassinado seu patrão, a mulher do empresário e os dois filhos do casal.
Nos
últimos anos, surgiram novos elementos sobre o crime, incluindo exames de DNA
negativos que provariam a inocência de Hakamada, que sempre negou os
assassinatos.
Após
sua detenção, Hakamada assinou uma declaração admitindo o crime, mas diz que
foi sob coação policial.
A
última execução no Japão ocorreu em dezembro passado e hoje há 129 detentos no
corredor da morte, segundo o ministério da Justiça.
Japão
e Estados Unidos
são as únicas sociedades democráticas industrializadas do planeta que ainda
aplicam a pena de morte.
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