As
distribuidoras de energia elétrica que atendem os consumidores do Rio e
Brasília e dos Estados de Goiás,
Pará e Alagoas foram as que registraram o pior
nível de qualidade do serviço no ano passado, segundo ranking da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgado nesta quarta-feira, (26/03). Na
lista das 35 maiores empresas do País, a última posição é da Celg, seguida por
Light, Celpa, Ceal e CEB.
O
ranking diz respeito à avaliação das grandes concessionárias brasileiras em
todo o ano de 2013, com base no indicador de Desempenho Global de Continuidade
(DGC), que observa o tempo que o consumidor fica sem energia elétrica, além da
frequência das interrupções. São 35 concessionárias de distribuição no grupo
avaliado com faturamento anual de energia maior que 1 TWh (terawatt hora).
No
ano passado, a Celg era a penúltima colocada, batendo o 34º lugar e em 2012, um
pouco acima na classificação, sendo a 28ª colocada.
Entre
as concessionárias de maior porte, a melhor posição em termos de qualidade dos
serviços prestados foi a Coelce, que atende o Ceará; seguida por CPFL Santa
Cruz, que atua no interior de São Paulo. Em terceiro lugar, ficou a Cemar, no
Maranhão, seguida por Energisa Paraíba e Energisa Minas Gerais.
Para
fazer o ranking, a Aneel leva em conta dois indicadores de desempenho que
mostram o tempo e a quantidade de vezes que o consumidor ficou sem luz no ano.
O DEC (duração equivalente de interrupção por unidade consumidora) indica o
número de horas, em média, que o consumidor ficou sem energia. Já o FEC
(frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora) demonstra
quantas vezes, em média, houve interrupção no fornecimento de energia no período.
Os
limites são definidos pelo órgão regulador para cada distribuidora. Quanto pior
a posição na lista, mais esses níveis foram violados. Desde o ano passado, a
posição é um dos itens considerados na aplicação dos reajustes tarifários.
Assim, quem tem desempenho pior obtém um reajuste menor, e quem tem mais
qualidade obtém um reajuste maior.
Entre
as 28 distribuidoras de menor porte (mercado igual ou inferior a 1 TWh), as
melhores colocadas foram a Empresa Força e Luz João Cesa, que atua em Santa
Catarina; Forcel, no Paraná; e Mux Energia, no Rio Grande do Sul. A que mais
evoluiu no ano passado foi a Hidropan, no Rio Grande do Sul, com um avanço de
12 posições em comparação a 2012.
As
piores foram a CEA, no Amapá; Eletrocar, no Rio Grande do Sul; e Ienergia, em
Santa Catarina. A que mais piorou foi a CERR, em Roraima, com recuo de dez
posições em comparação a 2012.
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