Novo diretor do departamento revela que clube está perto de ter novo patrocinador, comenta relação com a torcida e fala também da venda online de ingressos
Edson Araújo: diretor de marketing comenta os planos do Goiás (Foto:
Fernando Vasconcelos / Globoesporte.com)
O futebol já deixou de ser
apenas um jogo há muito tempo. Negócio milionário, o esporte movimenta quantias
absurdas de dinheiro todos os dias, que evidenciam a desigualdade entre clubes
de diferentes países e regiões. No Brasil, por exemplo, é difícil concorrer em
termos financeiros com clubes do eixo Rio-São Paulo, que contam com receitas
diversas. Para tentar reduzir a distância, o Goiás procura sanar as dívidas
desde 2010, passa por redução da folha salarial, mas não se concentra apenas no
corte de gastos para poder investir melhor no futuro.
Um dos pilares da gestão do
presidente Sérgio Rassi deve ser o reformulado departamento de marketing
esmeraldino, que tentará atrair novos recursos já a partir de fevereiro. O
trabalho começou ainda no ano passado, com uma reunião no dia 31 de dezembro.
Segundo o novo diretor do departamento, Edson Araújo, a principal meta de
janeiro era rever todos os contratos do clube, o que, segundo ele, foi feito
com sucesso.
O objetivo agora é mais
audacioso. Além de explorar o meia Carlos Alberto, que ainda não
estreou com a camisa esmeraldina, o Goiás espera fechar já na próxima semana o
patrocínio da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 4,5 milhões por ano – três
vezes mais do que o contrato com a Philco, atual patrocinadora master do clube.
Exploração das redes sociais, venda online de ingressos e busca de novos
parceiros são algumas das outras metas.
No caso do acordo com a
Caixa, o Verdão já teve reunião positiva em Brasília e providencia os últimos
documentos necessários. Como a estatal não aceita a divisão de espaço na camisa
– outra marca poderia ser exposta apenas na altura do ombro ou nas mangas – o
Goiás poderá fechar com outros patrocinadores se o valor total da composição
ultrapassar os R$ 4,5 milhões. Confira as principais ideias do diretor de
marketing, Edson Araújo.
META INICIAL
- Nosso primeiro objetivo
era rever todos os contratos que estavam em vigência com o clube. Isso foi
feito com sucesso. As pessoas nos compreenderam bem, e apenas três empresas não
estiveram de acordo. Agora nós vamos partir para a segunda fase, que é atrair
novos parceiros.
Carlos Alberto é um dos trunfos para o marketing do Goiás (Foto: Rosiron
Rodrigues / Goiás E.C.)
ACORDO COM A CAIXA
- Seria uma parceria muito
interessante para o Goiás, com o crescimento de 200% de nossa receita com o
patrocínio master. Estamos perto de fechar esse acordo, já resolvemos alguns
problemas. Seria, talvez, o maior patrocínio da história do futebol goiano, já
que o acordo com a Neo Química, de 2009, era de cerca de R$ 3,6 milhões.
O PATROCÍNIO DA
PHILCO
- Costumo dizer e pautar
meu trabalho sempre pensando que os acordos feitos no passado foram os melhores
possíveis. Com certeza o Goiás fez o que era melhor no momento. Mas quando
cheguei no clube, analisei o contrato e comparei com a de outros clubes.
Percebi que nosso rendimento deveria ter o crescimento de no mínimo 130% com
patrocínio master. Este é nosso objetivo, a marca do Goiás é muito forte.
VENDA ONLINE DE
INGRESSOS
- É uma
necessidade. Precisamos mudar a cultura o mais rápido possível. Na verdade acho
que estamos antecipando algo que será obrigatório no futuro. Além da comodidade
para o torcedor, nós ajudamos na questão da segurança. Precisamos saber quem
entra no estádio. Quem comprar pela internet precisa fazer um cadastro, colocar
seus dados. Mas quem comprar na bilheteria também precisará fazer isso na
primeira vez. Não vamos mais vender ingresso para quem não estiver cadastrado
em nosso sistema.
RELAÇÃO COM AS
TORCIDAS ORGANIZADAS
Nós queremos nos
aproximar de quem torce e gosta do Goiás. Mas já tive uma primeira reunião com
eles e disse que, por enquanto, o produto inicial que a torcida nos oferece não
é bom. Tivemos muitos casos de indisciplina no ano passado e perdemos mandos de
campo. Não vamos jogar em Goiânia no início do Brasileiro. Mas estamos
dispostos a contar com eles. Dentro das Organizadas existem pessoas que
realmente gostam do clube. Só que devemos combater a violência.
CARLOS ALBERTO
- Achei fantástica a
chegada dele (Carlos Alberto). Foi motivo de muita alegria do departamento de
marketing, até porque conseguimos anunciar a contratação dele antes da
imprensa. Já estamos estudando as melhores maneiras de usar a imagem deste
jogador, que se mostrou totalmente à disposição para colaborar. O Carlos
Alberto quer contar sua história, quer falar e acho que poderemos fazer um
grande trabalho juntos.
Carlos Alberto é um dos trunfos para o marketing do Goiás (Foto: Rosiron
Rodrigues / Goiás E.C.)
ACORDO COM A CAIXA
- Seria uma parceria muito
interessante para o Goiás, com o crescimento de 200% de nossa receita com o
patrocínio master. Estamos perto de fechar esse acordo, já resolvemos alguns
problemas. Seria, talvez, o maior patrocínio da história do futebol goiano, já
que o acordo com a Neo Química, de 2009, era de cerca de R$ 3,6 milhões.
O PATROCÍNIO DA
PHILCO
- Costumo dizer e pautar
meu trabalho sempre pensando que os acordos feitos no passado foram os melhores
possíveis. Com certeza o Goiás fez o que era melhor no momento. Mas quando
cheguei no clube, analisei o contrato e comparei com a de outros clubes.
Percebi que nosso rendimento deveria ter o crescimento de no mínimo 130% com
patrocínio master. Este é nosso objetivo, a marca do Goiás é muito forte.
VENDA ONLINE DE
INGRESSOS
- É uma
necessidade. Precisamos mudar a cultura o mais rápido possível. Na verdade acho
que estamos antecipando algo que será obrigatório no futuro. Além da comodidade
para o torcedor, nós ajudamos na questão da segurança. Precisamos saber quem
entra no estádio. Quem comprar pela internet precisa fazer um cadastro, colocar
seus dados. Mas quem comprar na bilheteria também precisará fazer isso na
primeira vez. Não vamos mais vender ingresso para quem não estiver cadastrado
em nosso sistema.
RELAÇÃO COM AS
TORCIDAS ORGANIZADAS
Nós queremos nos
aproximar de quem torce e gosta do Goiás. Mas já tive uma primeira reunião com
eles e disse que, por enquanto, o produto inicial que a torcida nos oferece não
é bom. Tivemos muitos casos de indisciplina no ano passado e perdemos mandos de
campo. Não vamos jogar em Goiânia no início do Brasileiro. Mas estamos
dispostos a contar com eles. Dentro das Organizadas existem pessoas que
realmente gostam do clube. Só que devemos combater a violência.
CARLOS ALBERTO
- Achei fantástica a
chegada dele (Carlos Alberto). Foi motivo de muita alegria do departamento de
marketing, até porque conseguimos anunciar a contratação dele antes da
imprensa. Já estamos estudando as melhores maneiras de usar a imagem deste
jogador, que se mostrou totalmente à disposição para colaborar. O Carlos
Alberto quer contar sua história, quer falar e acho que poderemos fazer um
grande trabalho juntos.
Fonte
e foto: Globo Esporte Goiás
Edição:
Nova Glória News
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