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Mudança na distribuição pode deixar postos de Goiás sem combustível

Written By Unknown on quinta-feira, 27 de março de 2014 | 05:29

Em Goiânia, cerca de 300 caminhões-tanques aguardam para abastecer.  Fila é causada por nova medida da ANP, que obriga análise do produto.

A mudança no sistema de abastecimento dos caminhões-tanques que levam combustível até os postos está provocando uma grande fila de espera na central de distribuição da Petrobras em Goiânia. Cerca de 300 veículos estão parados esperando a liberação para entrar na central. Se os atrasos na distribuição do combustível continuarem, caminhoneiros e donos de postos alertam que pode haver um desabastecimento em cidades do interior e até na capital.

A alteração na forma de carregamento impõe um teste de qualidade do produto e foi definida, em novembro do ano passado, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No entanto, só entrou em vigor na última segunda-feira (24), pois as distribuidores tiveram o prazo de até 120 dias para se adaptarem à mudança. A medida, segundo a agência, tem como objetivo garantir maior qualidade ao combustível. No entanto, os caminhoneiros reclamam que o processo de abastecimento, que antes demorava cerca de 3 horas, agora está demorado mais de um dia.

O diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Gustavo Faria, alerta que o problema na distribuição pode afetar as bombas de combustível em Goiânia e no interior. “Nós corremos um sério risco de ter uma falta de combustível. Hoje, nossa base está trabalhando com somente 50% da capacidade de entrega em função dessa portaria”, estima.

Nas cidades do interior, o problema pode ser ainda mais grave. “Os caminhões chegam e não conseguem carregar. O estoque só dá para hoje, amanhã já não tem mais petróleo. Está precário, porque está prestes a não ter combustível”, afirmou o caminhoneiro Abádio Machado, que transporta combustível para a cidade de Padre Bernardo, Entorno do Distrito Federal.

A ANP informou que não há risco de desabastecimento, pois a maior parte do combustível comprado pelos postos é transportado direto das distribuidoras até os próprios locais de venda. Nesse caso, a análise é feita no próprio posto, não havendo atraso na entrega do produto.
Atraso no carregamento de combustível pode gerar falta do produto (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) Mudanças

Os caminhoneiros alegam terem sido pegos de surpresa pelas novas regras na segunda-feira. “Ninguém sabia. Tinha que ter avisado, porque aí, talvez, eu nem vinha”, reclamou o motorista Júlio César de Barbosa.

A demora em carregar o produto gera prejuízo aos profissionais. “Eles recebem pelo frete. Se ele não fez a viagem, não tem como colocar combustível, pagar prestação, colocar pneu. O caminhão parado é dinheiro parado”, explica o caminhoneiro Paulo Roberto.

Os caminhoeiros contam que, antes da nova medida, os caminhões tinham de retirar uma ordem de carregamento, entravam na fila para carregar e, por fim, recebiam um documento identificando a origem e a qualidade do produto. Todo o processo demorava aproximadamente três horas.

Voltas no pátio
Agora, além dos documentos, os motoristas afirmam que precisam dar quatro voltas no pátio da Petrobras depois de carregar o combustível e colher uma amostra do produto para a análise, o que demora cerca de uma hora. Somente depois de aprovado a qualidade é que o caminhão é liberado. Nesse novo processo, os motoristas chegam a gastar 24 horas para conseguir transportar o produto.

A ANP nega que a nova resolução obrigue os motoristas a darem voltas pelo pátio da central da Petrobras depois de carregados e que exige apenas que seja feita a análise do combustível que foi colocada no reservatório do veículo.

Além no atraso do carregamento, esse novo método adotado também está gerando um outro problema. Caminhões que trazem o combustível da refinaria de Paulínea, em São Paulo, para abastecer a central, também não estão conseguindo descarregar o produto. “A gente depende dos caminhões que saem. Se um caminhão não sai, a gente fica aqui parado”, disse o motorista Marcos Machado. Dessa forma, os tanques da Petrobras podem atingir um nível muito baixo.

Fonte e foto: G1 - Goiás
Edição: Nova Glória News
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