Fotos mostram Marcus Vinícius na Europa, onde ele estaria morando. Segundo juiz, açougueiro não poderia sair de Goiânia sem autorização.
Marcus Vinícius aparece em fotos na Europa (Foto:
Reprodução/ TV Anhanguera)
A
Justiça de Goiás decretou a prisão preventiva de açougueiro Marcus Vinícius
Pereira Xavier, de 29 anos, acusado de participar da morte do cronista
esportivo Valério Luiz, em 2012. Fotos que circularam em redes sociais indicam
que o réu está morando na Europa com a família. Conforme o pedido do Ministério
Público, ele descumpriu as condições que lhe foram impostas no momento em que
foi revogada a sua prisão, como o dever de comparecer diante o juiz todos os
meses e de não se ausentar da cidade sem comunicação prévia.
Procurado
pelo G1,
o advogado de Marcus Vinícius não atendeu às ligações até a publicação da
reportagem.
Como
Marcus estaria em outro país, o juiz Lourival Machado da Costa, da 2ª Vara
Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás, também solicitou que o mandado de
prisão seja enviado à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
A decisão foi tomada na segunda-feira (24).
Conforme
a medida, a última vez que o açougueiro compareceu perante o juiz foi em 30 de
setembro do ano passado. O magistrado relatou que Marcus deixou o Brasil por
vontade própria, no momento que quis, sem fazer nenhum comunicado ao
Judiciário, e sem preocupar se essa conduta lhe causaria a imposição de nova
custódia cautelar.
Fotos
de Marcus Vinícius passeando por por vários locais da Europa ganharam as redes
sociais esta semana. O juiz teve acesso às imagens e, na decisão, ressaltou que
o açougueiro está levando "uma vida faustosa, com muito brilho e sem
qualquer pudor em demonstrar seu momento de glamour".
Valério Luiz foi morto a tiros em Goiânia (Foto: Reprodução/ TV
Anhanguera) Crime
O cronista esportivo Valério Luiz foi assassinado no dia 5 de julho de 2012, quando saía da rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. O inquérito policial sobre o caso foi entregue ao Poder Judiciário pelos delegados Adriana Ribeiro e Murilo Polati, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, em 26 de fevereiro de 2013.
Foram
quase oito meses de investigação. O documento aponta que as críticas que a
vítima fazia ao Atlético-GO, principalmente as direcionadas ao então
vice-presidente do clube, o cartorário Maurício Sampaio, motivaram o
assassinato.
Cerca
de um mês depois, no dia 27 de março, o Tribunal de Justiça de Goiás recebeu a
denúncia do Ministério Público de Goiás. Como no inquérito, cinco pessoas foram
indiciadas.
O
ex-dirigente do Atlético-GO é considerado mandante do crime. Ele nega. A
denúncia aponta também que o comerciante Urbano de Carvalho Malta contratou o
cabo Ademá Figueiredo para matar o cronista. Ainda segundo o documento, Marcus
Vinícius participou do planejamento do crime e Djalma da Silva foi indiciado
por atrapalhar as investigações da polícia.
Edição:
Nova Glória News
Siga
Nova Glória News no Facebook
Siga
Nova Glória News no Twitter
0 comentários:
Speak up your mind
Tell us what you're thinking... !